E eu que de quando em quando me permitia uma lágrima rasgando o rosto quando o sol não se abria, hoje me vejo aos solavancos de alegria trotando em direção a minha doce terra.
Posso até me ver vestida de infância com os sapatinhos vermelhos que ornavam meus pés em domingos idos!
E um puro ataque de saudosismo embebido na imagem das minhas antigas idades!
De meu pai herdei força e coragem! De minh...a mãe teimosia!
De mim mesma herdei uma cantilena de vida, um jeito só meu, poesia desenhada, essa mesma que me leva a largar as luzes da cidade pra buscar paz no interior... NO interior...de mim!
Sem mácula , sem grito sem “Má água” que me afaste dessa imagem que me cerca, que me rompe, que me reinaugura menina, moleca,cantando! Simples retrato da minha infância!