sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Coisas infantis!!

E eu que de quando em quando me permitia uma lágrima rasgando o rosto quando o sol não se abria, hoje me vejo aos solavancos de alegria trotando em direção a minha doce terra.
Posso até me ver vestida de infância com os sapatinhos vermelhos que ornavam meus pés em domingos idos!
E um puro ataque de saudosismo embebido na imagem das minhas antigas idades!
De meu pai herdei força e coragem! De minh...a mãe teimosia!
De mim mesma herdei uma cantilena de vida, um jeito só meu, poesia desenhada, essa mesma que me leva a largar as luzes da cidade pra buscar paz no interior... NO interior...de mim!
Sem mácula , sem grito sem “Má água” que me afaste dessa imagem que me cerca, que me rompe, que me reinaugura menina, moleca,cantando! Simples retrato da minha infância!

domingo, 23 de outubro de 2011

Aquarela!


Se algum dia acordasse e me redescobrisse criança ou tivesse a chance de começar tudo de novo, trataria modo de dar outra cor aos fatos. Tiraria do baú só as coisas de rara importância: - Chuva no fim do dia, tarde com sol, vestido de renda, doce de goiaba com queijo, primeiro amor...

A cidade seria pequenininha, mansa, com carruagens e seus coches elegantes, com mulheres cozendo fazenda e fofocando em domingos preguiçosos. E um rio. Não faltaria um rio que serpenteasse em segredo aproximando os continentes. A vida se daria lenta, absoluta. Própria pra poder caber entre os vãos dos dedos e eu, de profissão, seria encantadora de histórias. Por invenção seria procuradora de nada; assim sem motivo reto. Apenasmente pelo desejo largo de ser!

Sorriso seria pra gozo do espírito, alegria regalo da alma e cada família teria por mérito um conserto de rouxinóis. No quintal plantaria duas ou três figueiras para uso e melodia dos pardais. As andorinhas que se contentassem com a amoreira, ou então com a macieira.

Meu plano de saúde seria um passeio na praça e de dor não sofreria porque tomaria mais sorvete. Dois por dia. Não três. Dois de creme e um de morango.

Não, melhor: Dois de chocolate e um de morango. E se ainda me sobrasse tino, não faltaria sensação de primeiro beijo, olhar estrangeiro, travessura proibida, espera de primavera com o sol aquecendo o gelo dos pés. Hum... O que aliás eu desconsidero pois, já que é de meu desejo então não existiria inverno e as estações oscilariam apenas entre calor e mais calor.

Amor se colheria aos maços e os armazéns venderiam saudades das mais variadas. Da roxa e da dobrada. Tudo ao gosto do freguês.

Para noite eu emprestaria minhas tintas e pediria a ela que pintasse um retrato de outono. Vestido branco, anel no dedo, paixão. Pediria que a vida corresse ao contrario e que com o caminhar dos anos mais infância me coubesse. Pediria um carrilhão de sonhos, variando cor e sabor. Pediria mais coragem e alegria e que a felicidade abrisse os olhos com urgência.

Pediria mais simplicidade pra enxergar o que se esconde nas frestas do meu dia. Uma pintura, uma aquarela.

Se algum dia acordasse e me redescobrisse criança ou tivesse a chance de começar tudo de novo, trataria modo de viver...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Um gole de vinho e tua boca se fez um incêndio
Uma palavra, Um olhar, cumplicidade a meia luz.
Um gole de vinho e tua boca se desfez num incêndio
O encaixe perfeito da tua mão na minha cintura.
Um suspiro, um silencio
E o que se seguiu depois.

segunda-feira, 27 de junho de 2011


Surpreendentemente o sol nasceu, invadiu meus abismos, tirando a poeira e o limo.Uma vontade de alegria palpitou rompendo espaços. Abriu sorriso, quebrou o gelo, me pôs de pé encarando a paisagem de inverno. Surpreendentemente o sol nasceu, me fez bonita, feliz... e a vida reascendeu nas minhas veias!

domingo, 26 de junho de 2011

Segredos passam pelo vão da minha janela, a vida mudou de tom num lugar chamado Segualquia!

sábado, 25 de junho de 2011

Caótica!!!


Antigamente eu achava que a vida teria mais cor quando eu crescesse.
Que a primavera seria carregada de felicidade em longa escala
que a lua brilharia com o estalar dos meus dedos
E que violeiros fariam fila pra me embalar com suas toadas.
Hoje em dia sinto que o frio não disfarça,
que a felicidade virou fumaça,
a lua das nuvens não passa
E o transito da janela compõe uma melodia sem graça!

E meus olhos insistiram em alvorecer as cinco da manhã. Passei a observar atentamente cada movimento da noite até a manhã me desejar bom dia!!!