domingo, 4 de outubro de 2009

Chuva de vento.





Sempre que chovia nossa imaginação alçava vôo em direção à chuva.
Gotas perfumadas de terra invadiam nossos sentidos.
Em volta se inaugurava outro mundo, outra cor.
Gotas de chuva eram como dialetos distantes; estranhos enigmas rompendo o silêncio.
Era como se apenas nós, guardássemos segredo das palavras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário